Sunday, November 05, 2006

Segredo...



Não aguento. As palavras encontram-se amontoadas cá dentro, o monte está enorme, e elas acumulam-se. Quero esconder-te, às vezes espreitas para o mundo, para a realidade, mas depressa te aprisiono. É melhor ficares cá dentro, assim fico mais protegida, ficamos mais protegidos... ou talvez não. Cá fora, no mundo, à quem desconfie que às vezes espreitas cá para fora. Ás vezes, penso que te veêm, que te descobriram. É dificil manter-te na solidão, levando vida vida de eremita, de egoísta. Será racional? Foges do racional, de tudo o que se possa traduzir por palavras, nem tu te sabes definir bem. Mas existes. Estás lá, de forma abstacta, e quase obsessivamente marcas de forma obrigatória os meus pensamentos. Muita coisa gira à tua volta. Mesmo a dormir estás comigo, no meu subconsciente bem consciente. Desaparece. Estás a sufocar-me. Alteras-me a rotina. Não me deixas viver emocionalmente. Se pudesse apagar-te, ou se estivesse ao meu alcance eliminar-te. Mas existem coisas que não assim tão lineares pelo facto de serem lineares. Ficas ai. Pois fica!Enquanto os meus anti-corpos resistirem. Depois, não sei. Não quero pensar. Estou perdida. E livra-te de dizer a alguém, porque é segredo....

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