Não sei explicar. É como se o tempo tivesse parado. Tudo continua igual. Um ano, dois anos, três anos. Fico sufocada por estar presa. Não me consigo libertar. Também não o quero. O peso do sentimento, a dor do tempo... As minhas veias estão a ficar obstruídas, no meu sangue circulam as tuas palavras. Cada vez que inspiro ganho mais um bocadinho de ti, cada vez que expiro exteriorizo a minha tristeza. Não consigo guardar-te só para mim. Cada vez estou mais cheia, estás sempre presente, sempre constante. A força da tua ausência é tanta que me inunda o pensamento, que me faz ver-te sem estares. Bloqueias-me o pensamento, inundas-me os sentidos, a dor é tanta. Não aguento mais, a saudade escorre-me pelos olhos...
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