É noite... as cervejas sucedem-se e as mentes libertam-se. O corpo acompanha a música. O momento é apenas aquele. A pulseira está apertada. É melhor alarga-la, não consigo.Isso incomoda-me. Insisto, mas em vão. Um aperto. Ajudas-me, pegando no braço, estou calma mas sinto o sangue a circular mais depressa ainda que com maior dificuldade. Tentas rodá-la, aos poucos melhora. Mas olha para a pulseira, não olhes para mim. Com jeito, tiras a pulseira.É uma sensação de alivio. Por segundos, sinto que a situação controlada deu origem a uma situação incontrolada. Os sentidos falam por si. Estás bem perto. Mas não. Ignoro os sentidos, e penso no amanhã, não me consigo abstrair. Os sentidos recalcam-se, quero, mas não quero, porque a magia do agora, é dor de amanhã. Quem sabe um dia, a pulseira não seja apenas só uma pulseira.
Sunday, October 22, 2006
A Pulseira
É noite... as cervejas sucedem-se e as mentes libertam-se. O corpo acompanha a música. O momento é apenas aquele. A pulseira está apertada. É melhor alarga-la, não consigo.Isso incomoda-me. Insisto, mas em vão. Um aperto. Ajudas-me, pegando no braço, estou calma mas sinto o sangue a circular mais depressa ainda que com maior dificuldade. Tentas rodá-la, aos poucos melhora. Mas olha para a pulseira, não olhes para mim. Com jeito, tiras a pulseira.É uma sensação de alivio. Por segundos, sinto que a situação controlada deu origem a uma situação incontrolada. Os sentidos falam por si. Estás bem perto. Mas não. Ignoro os sentidos, e penso no amanhã, não me consigo abstrair. Os sentidos recalcam-se, quero, mas não quero, porque a magia do agora, é dor de amanhã. Quem sabe um dia, a pulseira não seja apenas só uma pulseira.
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