Desprezo. É o que sinto quando penso em ti. O que antes era evidente e incontrolável deixou de fazer sentido. Não te procuro. Estás desfigurado. Não és o que pintava. É-me indeferente estares ou não estares. Quando estás, custa responder-te, não me apetece. O teu egoismo afastou-nos. Eu percebi. Custou, custou muito sim. A indeferença e a ingratidão elevaram-se. Não te detesto, nada disso. Mas vejo-te de maneira diferente. És mais comum, deixaste de merecer estar presente no meu quotidiano. Não te deve fazer diferença. A mim, neste momento também já não faz. Quero lá saber. Um dia de cada vez. Calma e pensamento nobre. Muitos objectivos, é necessário canalizar energias. Foi mau, mas foi bom. Descobri com quem posso contar. O que poderia durar anos, desvaneceu. Perdeu-se no nada, reduziu-se a pó. O futuro está ai. E a razão toma conta de mim.
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