Desprezo. É o que sinto quando penso em ti. O que antes era evidente e incontrolável deixou de fazer sentido. Não te procuro. Estás desfigurado. Não és o que pintava. É-me indeferente estares ou não estares. Quando estás, custa responder-te, não me apetece. O teu egoismo afastou-nos. Eu percebi. Custou, custou muito sim. A indeferença e a ingratidão elevaram-se. Não te detesto, nada disso. Mas vejo-te de maneira diferente. És mais comum, deixaste de merecer estar presente no meu quotidiano. Não te deve fazer diferença. A mim, neste momento também já não faz. Quero lá saber. Um dia de cada vez. Calma e pensamento nobre. Muitos objectivos, é necessário canalizar energias. Foi mau, mas foi bom. Descobri com quem posso contar. O que poderia durar anos, desvaneceu. Perdeu-se no nada, reduziu-se a pó. O futuro está ai. E a razão toma conta de mim.
Friday, December 15, 2006
Thursday, December 07, 2006
Escolhas...
Verde ou azul, branco ou cinzento... o verde porque sobressai os olhos, o branco porque está na moda, o azul e o cinzento porque me apeteceu. Sei lá. A justificação não é racional, talvez seja sentimental. Não interessa. Hesito, pondero hipoteses, vantagens, desvantagens... Muda o padrão, muda o modelo. Avalio, mas o meu padrão de medida não é isento, está viciado de acordo com uma forma de ser e estar. Se ao avaliar procuro ser imparcial e justa. Torno-me cada vez mais injusta. O tempo passa, e ainda recflito sobre escolha. Qual me oferece mais combinações, mais paz, projecção camuflada. Estou baralhada, indecisa. O meu lado racional combate com o sentimental nas escolhas. Depois da luta, faz-se o balanço, direccionam-se comportamentos. Mas para quê? Perante tanta ponderação. Perante tantas variaveis. Houve uma coisa que nunca esteve em causa...A escolha... pois esta sempre esteve feita.
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