Atiro com os livros pela secretária fora... não posso mais. O sempre tomou conta do quotidiano. Falta qualquer coisa. O sentido já não faz sentido. Maldita rotina. Até os atacadores dos sapatos se desapertam à mesma hora. Sigo em piloto automático. Não sou capaz de dar mais um nó. Nem o pulso sem relógio e os dedo sem anel me livram dos compromissos. Quando acabar vem o depois. O Incerto. Longe de ser rotina ainda. Um dia certamente o será. Que se desalinhem as sobrancelhas e que cresçam as unhas. Que as raizes do cabelo denunciem a sua verdadeira cor. Óu não. É preciso manter aparências, esconder o eu, e parecer outrém que não existe. A razão é educada pelas palavras, os sentimentos corrigidos pelo recalcamento. Caramba, o têm que ser tem muita força...
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